O pré-candidato a prefeito de João Pessoa, o deputado estadual Eduardo Carneiro (PRTB), criticou, nesta sexta-feira (28), a situação do Sistema de Saúde Municipal, após a interdição, por parte do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Complexo Hospitalar de Mangabeira Tarcísio de Miranda Burity, mas conhecido como Trauminha de Mangabeira, que recebeu denúncias que apontavam diversas irregularidades na unidade hospitalar.
Eduardo apresentou uma série de medidas para recuperar a unidade e tornar o hospital um ambiente digno para o atendimento de pacientes e para o exercício profissional de quem ali trabalha. Entre elas, ele citou a criação de conselho técnico administrativo, reforma de toda a estrutura do hospital e adoção da transparência, com a divulgação de escala de trabalho e também dos nomes dos pacientes que esperam na lista para a realização de cirurgias.
“Tenho sempre reforçado que o problema de saúde da nossa Capital não surgiu com a pandemia do novo coronavírus. Os problemas e a falta de assistência de saúde adequada são fatores que fazem parte da realidade dos pessoenses muito antes da covid-19. Esta não foi a primeira vez que o Trauminha de Mangabeira, uma unidade que deveria ser referência, foi interditada. Não é a primeira vez que o CRM recebe denúncias dessa natureza”, frisou.
Eduardo destacou ainda a demora para realização de exames e cirurgias de pequeno porte em que a população enfrenta meses, às vezes, até anos em uma fila de espera. O pré-candidato reforçou que uma das propostas do seu plano de governo é fazer uma reestruturação do Trauminha de Mangabeira e criar um hospital de retaguarda. “Infelizmente é uma situação caótica e a saúde precisa, mais do que nunca, ser prioridade”, afirmou.
Eduardo Carneiro também defende a formação de um conselho técnico para administrar o hospital, modelo que seguirá para ser implantado em todas as unidades; Melhorar pactuação com Estado e reorganização do fluxo de atendimento no hospital; Criação do setor de gerenciamento e controle de infecção hospitalar; Reformar toda a estrutura; criar um programa de humanização do atendimento dos pacientes e acompanhantes e implantar sistema de transparência com divulgação da escala de profissionais, das filas de espera para a realização de cirurgias e das ocupações de leitos.
“É preciso uma gestão que seja eficiente, mas que não perca de vista o que realmente importa: criar melhores condições de vida para os moradores de João Pessoa, desenvolvendo nossa terra e gerando mais oportunidade de emprego, sem deixar de lado o cuidado”, reforçou.
