O Centro de Atividades Especiais Helena Holanda (CAEHH) chega, nesta quarta-feira (16), aos 20 anos de atuação cuidando das pessoas, realizando a cerca de 300 pessoas uma média de 5.000 atendimentos todos os meses com serviços de saúde (fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, educação física e terapia ocupacional) e reabilitação alternativa como oficinas terapêuticas de dança e música. A fundadora, a vereadora Helena Holanda, agradeceu a todos que contribuíram para que o Centro ofereça um serviço essencial e afirmou que não existe limites para um ser humano.
“Ao longo desses 20 anos, tudo sempre foi feito com muito amor para as pessoas que necessitam de uma atenção especial. Mesmo com todas as dificuldades, mantemos o Centro aberto porque entendemos que é preciso mudar a realidade de como as pessoas com deficiências são tratadas em nosso País. Mantemos a nossa luta por um Brasil e uma Paraíba sem capacitismo, onde aa Pessoas com Deficiencia possam ocupar todos os espaços que desejar. Meus sinceros e mais verdadeiros agradecimentos a cada um que passou pelo Centro ajudando as pessoas nesses últimos 20 anos”, destacou Helena Holanda.
O trabalho desenvolvido fez o CHH ser reconhecido pela sua atuação em prol da população com o prêmio ‘Valores da Comunidade’. Além de prestar atendimentos de saúde o Centro está presente na luta a favor dos direitos da PcD se mantendo ativo no Conselho Municipal da Pessoas com Deficiência, no Conselho Estadual, no Fórum Paraibano de Luta da PcD, realiza palestras, seminários, orienta as famílias e busca sempre oferecer além do que está proposto em sua Missão.
Nos últimos meses o CHH tem passado por momentos difíceis com a falta do repasse de um convênio público existente há 15 anos com o SUS por supostas questões burocráticas alegadas apenas pela Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa. O repasse da verba que serve para manter os atendimentos aos pacientes está atrasado há mais de 100 dias por parte da Prefeitura de João Pessoa. Com isso, o Centro Helena Holanda corre o risco de fechar as portas e deixar em situação difícil as 300 famílias de integrados e 27 famílias de funcionários que hoje fazem esse trabalho acontecer.
A sede da instituição foi construída em 2008 com recursos da ordem de R$ 550 mil, oriundos do Fundo de Erradicação e Combate à Pobreza do Estado da Paraíba (Funcep), através de convênio com o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Planejamento e Gestão.
