Prefeitura de Sapé esclarece sobre óbitos no município, denuncia uso político dos fatos e pede respeito aos profissionais de saúde - André Gomes
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Política

Prefeitura de Sapé esclarece sobre óbitos no município, denuncia uso político dos fatos e pede respeito aos profissionais de saúde

A Prefeitura de Sapé vem a público esclarecer sobre as informações desencontradas que circulam envolvendo o óbito de duas pessoas na cidade. De antemão, a gestão municipal lamenta as notícias falsas e a tentativa de utilização política sobre assuntos tão sérios envolvendo cidadãos da cidade e os profissionais que atuam na linha de frente do serviço de saúde para salvar vidas.

Conforme explicou o diretor do Hospital Sá Andrade, Wilson Cavalcante, uma das pessoas faleceu na última quinta-feira (18), após sofrer uma parada cardiorrespiratória. O paciente foi atendido no hospital, recebeu assistência médica necessária, com várias tentativas de reanimação, mas infelizmente não resistiu.

“O médico plantonista estava em outro atendimento de urgência e em seguida prestou todo o socorro necessário para o paciente que chegou com sinais de infarto, que já era cardiopata e havia passado o dia inteiro com sintomas, mas só foi levado ao hospital no final do dia, na quinta-feira. Lamentamos as inverdades que estão sendo espalhadas, inclusive, que esse episódio teria acontecido nesse final de semana”, comentou o diretor.

O Hospital Sá Andrade tem uma média de 3.500 a 4.000 atendimentos por mês e uma média de 100 a 150 atendimentos ao dia. Desde janeiro, já foram implantados os serviço de raio-X e laboratorial 24 horas na unidade, que não existia,  além da recuperação da área vermelha, com monitores e respiradores, bomba de infusão. O hospital está ampliando uma ala para o atendimento aos doentes com a covid-19, que terá 10 leitos equipados com respiradores.

“Melhoramos o tratamento humanizado, mesmo com todas as dificuldades, com o aumento de casos nesse período de pandemia, o atendimento melhorou e, principalmente, estamos atendendo em um menor tempo. Faço um apelo para que respeitem nosso trabalho e todos os profissionais de saúde e deixem de nos acusar. Estamos na linha de frente, lutando contra o tempo e contra todos os obstáculos. Falar algo diferente disso é pura irresponsabilidade”, apelou.

Samu

O segundo caso ocorreu neste domingo (21), quando uma pessoa foi até a sede do Serviço Móvel de Urgência (Samu) para que uma equipe pudesse ir até a residência de um senhor atestar o seu falecimento. Os integrantes explicaram que o trâmite do atendimento é realizado por meio do telefone 192 e que eles não poderiam se deslocar até o local sem que o acionamento fosse feito por telefone.

Em paralelo, a equipe estava realizando a transferência de uma paciente com Covid-19, em estado grave, para um hospital de Campina Grande. “Não é verdade que houve qualquer tipo de problema com equipamentos ou materiais do Samu. O que houve foi um desencontro no acionamento do serviço. A equipe estava realizando o translado de uma paciente grave e intubada. Desde o princípio fomos informados que, infelizmente, o paciente já tinha falecido e que a necessidade era da comprovação do óbito. Enquanto isso, nós estávamos em plena atividade para garantir que uma vida fosse salva”, explicou o coordenador do Samu em Sapé, Paulo César Alves Sousa.

Paulo César explicou que o Samu de Sapé atende ainda os municípios de Sobrado, Riachão do Poço, Mari e ainda algumas demandas em Cruz do Espírito Santo. Atualmente são apenas dois veículos e suas respectivas equipes para atender a toda essa população. O Serviço possui uma Unidade de Suporte Básico e uma Unidade de Suporte Avançado. Ele lamentou ainda que existam pessoas concentradas em espalhar mentiras, levantando calúnias e informações falsas, tudo, por motivação política.

“O número de atendimentos vem crescendo cada vez mais, por conta da pandemia e, infelizmente o quantitativo de ambulâncias continua o mesmo. Ao invés de espalhar mentiras, esses agentes políticos deveriam se unir para lutar por mais veículos do Samu, por exemplo, junto ao Governo Federal, e não jogar a culpa para os profissionais da saúde. Nós estamos no nosso limite, mas estamos lutando diariamente para salvar vidas. Por favor, parem de nos acusar de negligência e de espalhar mentiras. O momento é de união por vidas. Desçam dos palanques!”, desabafou.

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