A violência contra segue fazendo vítimas na Paraíba. Somente em 2024, 25 mulheres foram vítimas de feminicídio no estado, segundo dados oficiais da Segurança Pública. O número de denúncias ao canal 180 cresceu 30,7% no mesmo período, revelando o aumento dos casos e a maior disposição das vítimas em buscar ajuda. Além disso, a cada 30 minutos, uma mulher paraibana solicita medida protetiva de urgência nos tribunais, conforme informações do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
Diante desse cenário, a deputada estadual Camila Toscano (PSDB) reforçou, neste 10 de outubro, Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher, o compromisso com a defesa dos direitos e da integridade das mulheres paraibanas. A parlamentar é idealizadora do movimento ‘Rompa o Ciclo da Violência’ e autora de leis importantes voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência de gênero, a exemplo da Lei nº 11.130/2018, que institui o ‘Agosto Lilás’ no calendário oficial do estado, e da Lei nº 11.809/2020, que criou um serviço permanente de denúncia de violência contra a mulher via aplicativo WhatsApp, facilitando o acesso à rede de proteção.
Camila Toscano destaca que, além das legislações, tem atuado diretamente na causa com ações, campanhas educativas e fiscalização das políticas públicas voltadas às mulheres. A deputada, que também é presidente da Comissão da Mulher da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), defende que as leis elaboradas pelo Parlamento precisam ser efetivamente aplicadas pelo Governo do Estado para garantir resultados concretos no enfrentamento à violência.
“As leis que criamos têm o objetivo de proteger, acolher e dar voz às mulheres. Mas é preciso que saiam do papel. O Estado precisa estruturar delegacias especializadas, fortalecer os canais de denúncia e garantir apoio psicológico e jurídico às vítimas. Só assim poderemos salvar vidas e mudar essa realidade”, afirmou Camila.
Camila também reforçou o apelo para que a sociedade participe ativamente da luta contra a violência de gênero, incentivando a denúncia de casos e a conscientização sobre o tema. “Cada mulher que se cala é uma história interrompida. Nossa luta é para que nenhuma mulher se sinta sozinha. A violência contra a mulher é um problema de todos nós”, concluiu.
