A vereadora Fabíola Rezende (PSB) alertou para a campanha “Agosto Verde”, que visa conscientizar sobre a leishmaniose, doença que acomete cães, que é transmitida pelo mosquito-palha. Ela abordou o tema durante pronunciamento na sessão desta quinta-feira, dia 11, na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).
“Eu queria lembrar que esse agosto também tem a cor verde. Agosto Verde significa uma luta contra uma doença chamada leishmaniose. Uma doença adquirida pelo cão após transmissão do mosquito palha contaminado”, apontou Fabíola Rezende. Ela acrescentou que há muito preconceito com relação ao cão acometido da doença e que é preciso conscientizar a população com relação à doença. “O preconceito com relação à doença deve acabar. As pessoas não conhecem o que é a leishmaniose por uma questão de conscientização”, afirmou.
Fabíola Rezende apontou que, devido à falta de conscientização, o animal é vítima do preconceito. “O Agosto Verde é uma luta contra a doença leishmaniose. A gente precisa de mais conscientização sobre essa doença”, disse. A doença causa no animal enfraquecimento do pelo, ferimentos no focinho, apatia, perda de peso e aumento do volume abdominal. Contudo, há casos em que o cão não apresenta sintomas.
A prevenção à leishmaniose é feita combatendo a proliferação do mosquito-palha, mantendo a limpeza do ambiente, evitando o acúmulo de lixo e entulho. Uso de telas em portas e janelas também é uma forma de reduzir o contato com o transmissor da doença. A aplicação de repetentes também é uma forma de proteção. Com relação ao cão, o ideal é evitar passear durante o horário noturno, período em que os mosquitos costumam ser mais ativos. Uso de coleira especial com com pesticida específico contra o mosquito-palha é recomendável.
“É preciso conscientizar as pessoas e proteger os animais. O cão é uma espécie de escudo do homem contra o mosquito-palha, porque ele voa e pica geralmente na altura média do joelho da pessoa, que é a altura do cão. O animal protege os donos ao ser picado”, comentou Fabiola Rezende.
Este ano, apenas em Campina Grande, ocorreu o diagnóstico da doença em 89 cães, sendo que todos estão em tratamento e não ocorreu necessidade de sacrificá-los. Eles estão sendo tratados em suas residências. Uma orientação também aos tutores dos animais é observá-los e em caso de sintomas, procurar imediatamente um veterinário para iniciar o tratamento.