Nesta segunda-feira, 7, Feriado da Independência, a Frente Campinense de Cultura (FCC) promoveu um debate online entre representantes do setor em Campina Grande com o pré-candidato a prefeito da cidade, Bruno Cunha Lima (PSD). O centro das discussões foi o fortalecimento da cultura local.
Participaram da espécie de sabatina virtual o pesquisador e produtor Hipólito Lucena, a atriz Joana Marques, o produtor cultural Álvaro Farias, os atores Flávio Guilherme e Júlio César Rolim e o músico Zé Luan Costa, além do pré-candidato e apologista cultural, Bruno Cunha Lima.
Além dos representantes da Frente Campinense de Cultura, os internautas também puderam dialogar com Bruno e fazer questionamentos sobre propostas e projetos para o setor.
Uma das questões levantadas foi a necessidade da nomeação de artistas para a Secretaria de Cultura de Campina Grande.
“A política e a ciência não fazem artistas, mas os impulsionam, agora, o artista pode sim fazer gestão técnica, pode fazer política pública voltada para a cultura”, avaliou Bruno.
Entre outros temas, o diálogo também se fixou na questão administrativa, na esfera orçamentária, no protagonismo do artista local e no São João. “Eu acho que todas essas questões passam necessariamente pela definição de uma agenda cultural. Campina é São João, mas não só São João, ela precisa de uma agenda perene, o ano inteiro”, disse o pré-candidato.
Bruno também foi indagado sobre a ocupação de espaços e equipamentos culturais, sobre o impulsionamento para os pequenos produtores e com relação ao fomento de outras manifestações culturais de matrizes africanas, indígenas, carnavalescas e as consideradas periféricas. “Precisamos ter cuidado para que a nossa cultura não vire folclore. Manter, preservar e estimular essas culturas fortalece a nossa identidade enquanto cidade”, finalizou Bruno.