Estamos prestes a iniciar o ano de 2024. Com ele, a esperança renovada de uma vida melhor e com mais oportunidades, sobretudo onde moramos. E com essa esperança, chega também a possibilidade da população avaliar as gestões municipais, de ponderar se os atuais prefeitos realizaram um bom trabalho e merecem permanecer no cargo ou se chegou o momento de mudar, de dar oportunidade para que outro assuma a missão de trabalhar pelo município e a população.
Chega também o momento de avaliar se o nome que será indicado pelo atual gestor na disputa pela Prefeitura pode dar continuidade ao trabalho desenvolvido até agora e se merece a confiança do povo.
Na região de Princesa Isabel, no Sertão paraibano, as discussões para as sucessões municipais começaram já este ano, mas sem muitas definições sobre candidaturas e composições.
Em Princesa, as indefinições de chapas seguem na situação e na oposição. Com a impossibilidade de disputar a reeleição, o prefeito Ricardo Pereira ainda avalia quem será o nome do grupo que disputará a cadeira de prefeito. Atualmente, o gestor contra com três nomes que podem encabeçar a chapa majoritária (Ana Paula, Fábio Braz e Garrancho).
Ricardo não admite, mas nutre o desejo de voltar à Prefeitura em 2028 e isso tem dificultado a escolha do seu candidato. É muito difícil encontrar um nome que admita abrir mão de uma reeleição (processo legítimo para quem está no mandato) para o retorno de um ex-gestor. E, sendo assim, Ricardo sabe que um rompimento com o prefeito de plantão dificultaria um possível retorno.
Mas os problemas da chapa da situação não param por aí. Ainda tem a escolha de um nome para compor a chapa como vice-prefeito. E esse espaço deve ser reservado pelo grupo da situação para fazer política, como por exemplo, oferecer a alguém da oposição numa possível composição que inviabilize a candidatura da oposição em Princesa.
Nessa perspectiva, a oposição também patina nas definições para composição da chapa majoritária. A única certeza é o nome da cabeça de chapa: Rúbia Matuto, que tem liderado pesquisas e pode ser a candidata oposicionista. A dor de cabeça do grupo está na escolha do candidato a vice. É muita gente querendo. Além dos nomes de Sidney Filho e Alan Moura, e, a advogada Kelly Antas também vem sendo cotada para a vaga.
E assim, a população de Princesa chegará a 2024 aguardando as composições para dar início a avaliação de quem merece administrar o município pelos próximos quatro anos.
Tavares
Em Tavares, há quem espere uma reviravolta na composição da chapa da situação encabeçada pelo prefeito Coco de Odálio. Atualmente, existe um acordo para que a advogada Maévia Suassuna seja a candidata a vice e isso tem colocado o atual gestor na preferência popular.
Caso exista um rompimento do atual prefeito com o grupo do ex-prefeito Ailton Suassuna, daqui para as convenções partidárias, o cenário pode mudar na cidade.
Nessas composições de forças políticas, o empresário Maécio Diniz corre por fora e aguarda as definições e as possíveis mudanças que podem acontecer até o pleito em outubro.
Juru
A prefeita Solange Félix esperava uma reeleição tranquila, mas vai enfrentar uma batalha com a decisão do ex-prefeito Luiz Galvão em disputar o pleito. Por enquanto, a atual gestora segue com a preferência popular para continuar no cargo.
Por outro lado, o ex-prefeito tem uma administração bem avaliada pela população e pode surpreender quando iniciar a campanha eleitoral de fato. A diferença e o peso das chapas na cidade podem estar na escolha dos candidatos a vice-prefeito. O nome pode fazer a diferença em uma disputa que será muito acirrada.
