O município de Princesa Isabel está na lista das cidades paraibanas que contam com casos de Monkeypox, conhecida como varíola do macaco, em investigação. Em Princesa um caso está sendo investigado. Com isso, o estado agora tem sete casos confirmados, 62 descartados e 47 em investigação, segundo Boletim Epidemiológico Nº02 referente à doença, com as atualizações sobre o agravo na Paraíba.
Nenhum dos casos precisou ser hospitalizado. Os confirmados estão distribuídos entre os municípios de João Pessoa (seis) e Cabedelo (um), seis deles são do sexo masculino e a faixa etária com maior número é a de 30 a 39 anos, totalizando 57% dos casos. De acordo com a investigação dos municípios, até o momento, três dos casos referem contato com pessoas oriundas de São Paulo.
A SES reforça que a Paraíba tem se preparado, desde o mês de junho, para combater o agravo e capacitar de forma contínua os profissionais para a identificação dos casos e coleta de materiais para a realização dos testes. Os treinamentos foram realizadas de forma remota e permanecem disponíveis no canal oficial da instituição no YouTube. A secretária de Saúde do Estado, Renata Nóbrega, reitera que a população deve procurar as unidades básicas de saúde (UBS) para a avaliação em caso de manchas na pele, aliada a febre, crescimento de gânglios e dor no corpo.
“Não é momento de pânico, mas é importante destacar que, diante de uma suspeita, a população procure uma avaliação médica. Caso seja fora do horário das UBS, é possível se dirigir às UPAs ou hospitais regionais, a depender da localidade. A SES está iniciando nesta quarta (31) uma nova qualificação para toda a rede atenção primária para fortalecer a condução do acompanhamento dos casos em toda a Paraíba”, destaca a secretária.
A secretária chama atenção para as medidas de proteção e que evitam a transmissibilidade da Monkeypox. “Ao sinal de suspeita, é necessário fazer o isolamento do paciente, bem como dos itens de uso pessoal, tais como copos, talheres, lençóis e toalhas. É importante também redobrar os cuidados com a limpeza do ambiente, para evitar que qualquer secreção das lesões na pele se espalhe pelas superfícies e contamine outras pessoas. O uso de máscaras também é indicado”, reforça.
A Paraíba conta com um Centro de Operações de Emergência (COE) ativo para o monitoramento e acompanhamento da Monkeypox no estado, com reuniões semanais para definir estratégias para assistência e contenção do agravo. Fazem parte do COE um grupo técnico com profissionais de diferentes expertises na área da saúde.