Início de verão, o mês de dezembro é também época de férias escolares, recesso para alguns, festividades e confraternizações – período propício para mais atividades ao ar livre, como passeios em praias, parques e áreas abertas. Apesar dos inúmeros benefícios, estar mais exposto ao sol requer cuidados e o uso do protetor solar se torna ainda mais indispensável para evitar queimaduras e até câncer de pele.
O dermatologista da Hapvida Notre Dame Intermédica, Diogo Pazzini, explica que há diversos tipos de protetores no mercado, mas na hora de escolher, é necessário optar por um que seja acima do fator 30, que garanta uma proteção adequada contra os raios UVB e UVA. O tipo de pele também deve ser levado em conta, já que pessoas com pele oleosa podem optar por produtos ‘oil-free’, enquanto a opção com hidratante é a mais indicada para quem tem pele seca.
Outros fatores
O especialista aponta ainda que ao ir para a praia, piscina, ou praticar esportes, o produto escolhido deve ser resistente à água. O tipo de pele, a idade e estilo de vida também são aspectos avaliados pelo dermatologista antes de prescrever um protetor. “Também é importante analisar o nível de exposição ao sol, histórico de câncer de pele ou lesões pré-malignas, melasma e manchas”, pontuou.
Tipos de protetor
O mercado hoje oferece uma variedade de opções de produtos para proteger a pele, mas o mais recomendado costuma ser o protetor em creme. De acordo com o dermatologista, ele é o ideal para peles normais e secas. Já o em gel ou spray é recomendado para peles oleosas ou para quem prefere uma aplicação mais leve e rápida, sendo indicado para áreas com pelos, como braços e pernas. O médico explica ainda que o protetor bastão é prático para partes pequenas, como rosto, orelhas e lábios, além de ser fácil de carregar.
“Independentemente da forma, o importante é garantir a reaplicação e pedir ao dermatologista o produto mais adequado ao seu tipo de pele”, reforçou.
Mais proteção
Há ainda as barreiras de proteção, que atuam diminuindo a exposição da pele ao sol. Chapéus de abas largas, roupas com proteção UV, sombreiro e óculos de sol são alternativas. O horário de maior contato direto com a luz solar deve ser antes das 10h e após às 16h.
Pazzini ainda orienta a manter a pele hidratada com cremes específicos e o consumo constante de água. “Adotar uma alimentação rica em antioxidantes, presente em frutas, vegetais e oleaginosas, também auxilia na proteção contra os danos solares”, aponta.