O Pleno do Tribunal de Contas do Estado, em sua última sessão plenária, aprovou “Voto de Aplausos”, proposto pelo conselheiro Nominando Diniz Filho, em favor da instalação da recente Academia de Letras e Artes de Princesa Isabel, identificando seus membros e patronos, responsáveis pelo patrimônio artístico e cultural do município.
O conselheiro, que é filho da cidade de Princesa Isabel, destacou a importância histórica e cultural da iniciativa, e citou a indicação como patrono da cadeira nº 8, seu pai, Nominando Diniz, que em 1938, aos 16 anos, escreveu um livro intitulado “Arco-Íris”, que tratou de temas diversificados, entre contos, crônicas e poesias.
A cadeira nº 8 será ocupada pelo advogado Manoel Arnóbio de Sousa, ao lado de outras personalidades do mundo cultural em honra dos 21 patronos, entre eles Ariano Suassuna e Alcides Vieira Carneiro, o patrono honorífico da Academia. “Foi uma iniciativa de muito bom gosto para a cidade de Princesa Isabel, e aqui parabenizo a esses príncipes e princesas das artes pela oportuna iniciativa”.
A Academia de Letras e Artes em Princesa Isabel foi criada em 21 de novembro de 2019, por um grupo de escritores, intelectuais, professores, artistas e interessados na preservação da história e cultura princesense e região, com a finalidade de promover, defender, divulgar as artes, a cultura e a história de Princesa Isabel.
Princesa Isabel
O município é conhecido por sua participação nos movimentos que antecederam a Revolução de 30. Talvez tenha sido esse o momento mais importante de sua história, mas a cidade, culturalmente, já estava no topo do desenvolvimento urbano e intelectual possível naquele início de século.
Grandes nomes das mais diferentes áreas das letras e artes passaram por esta imponente cidade do sertão paraibano. Pintores, poetas, músicos e escritores circularam pelas ruas da cidade e lá deixaram suas marcas indeléveis e ajudaram a construir a sua identidade.