A deputada estadual Doutora Paula (Progressistas) defendeu nesta quarta-feira (30), durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) que prevêem a defesa das mulheres vítimas de violência doméstica. Doutora Paula lembrou que no Brasil em 2019 foram 1.848 mulheres mortas e esse ano o número já chega a 1.890, em plena pandemia do novo coronavírus. Os feminicídios em 2019 chegaram a 622 e esse ano já são 631 mortas pelo simples fato de ser mulher.
A deputada destacou os projetos 1.948/20, de autoria do deputado Nabor Wanderley, que dispõe sobre o sigilo dos dados das mulheres em situação de risco decorrentes de Violência Doméstica e Intrafamiliar, dos seus filhos e outros membros das suas famílias, nos cadastros dos órgãos públicos do Estado da Paraíba e ainda o projeto 1.945/20, da deputada Camila Toscano, que institui o serviço de denúncia de violência contra a mulher via número do aplicativo WhatsApp.
“São projetos importantes que garantem a defesa das mulheres paraibanas e precisamos disso. Os números presentes no Anuário Brasileiro da Violência 2019 mostram que o feminicídio é a principal causa de morte das mulheres na Paraíba e muitos desses casos acontecem dentro de casa pelos seus parceiros”, destacou a deputada.
TV Assembleia
Doutora Paula comemorou o anúncio feito pelo presidente da ALPB, Adriano Galdino, de que o Ministério das Comunicações aprovou a abertura do sinal da TV Assembleia para o município de Cajazeiras. “Será importante que a população possa acompanhar mais de perto a atuação e trabalho dos deputados. É pela Assembleia Legislativa que passam os grandes temas e discussões que são capazes de mudar a vida da população. Por isso é importante que todos estejam atentos a isso”, disse.
