O governador João Azevêdo (Cidadania) usou as redes sociais, nesta quarta-feira (03), para afirmar que o Decreto Estadual suspendeu temporariamente missas, cultos e celebrações, mas não proibiu que as igrejas continuem atendendo os fiéis individualmente e sigam com as ações sociais. O vídeo é uma resposta à pressão de líderes religiosos, agora utilizando um caminho político, para a reabertura.
Os discursos de fé, em nome da alma da população, esconde certo oportunismo por parte de alguns. Alguns prefeitos, para não perderem os eleitores, têm tornado as igrejas serviço essencial. Entre a fé e a vida, o que seria mais essencial nesse momento? Líderes religiosos têm querem portas abertas, garantindo que todos os protocolos serão cumpridos, mas não foi o que se viu por aí.
“Abriu bares, mas deixou as igrejas fechadas”. A frase tem sido repetida pelos líderes religiosos. O governador taxou essa leitura de equivocada. Disse que suspendeu cultos e missas presenciais pelo fato de que esses atos geram aglomerações, que favorecem a transmissão do novo coronavírus.
“Infelizmente, eu vi pessoas e representantes das igrejas, dizendo que estas deixariam de atender a milhares de pessoas porque o trabalho social não poderia ser feito. Não é verdade”, destacou o gestor.