Brasil cai 4 posições no ranking de enfrentamento da corrupção; lei paraibana estabelece ações para combater prática - André Gomes
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Brasil cai 4 posições no ranking de enfrentamento da corrupção; lei paraibana estabelece ações para combater prática

O Brasil caiu quatro posições no Índice de Capacidade de Combate à Corrupção (CCC). O ranking, elaborado pela Americas Society of the America e pela Control Risks, coloca o País na sexta posição (antes ocupava a segunda posição). O estudo tem por finalidade avaliar a capacidade dos países latino-americanos de detectar, punir e combater à corrupção.

Autor da Lei de nº 10.791, que institui a Semana Estadual de Combate à Corrupção no Estado da Paraíba, o deputado Jutay Meneses (Republicanos) destacou a importância de debater a temática e implementar mecanismos de combate a prática.

“O combate à corrupção deve ser lições nas escolas, pois acredito que só através da educação mudaremos essa realidade. Sempre destaco que corrupção não é apenas desvio de recursos, grandes atos, mas também pequenas atitudes como furar fila, usar preferencial  que não tem direito, se apropriar de itens que não são seus. O combate à corrupção deve ser constante e passa pela educação, pela mudança cultural”, ponderou Jutay.

O parlamentar destacou que o famoso ‘jeitinho brasileiro’, muitas vezes pode ser um ato de corrupção, uma forma de levar vantagem.

O deputado destacou as práticas de corrupção mais comum: suborno, nepotismo, extorsão, tráfico de influência, utilização de informação governamental privilegiada para fins pessoais ou de pessoas amigas ou parentes, compra e venda de sentenças judiciárias e recebimento de presentes ou de serviços de alto valor por autoridades.

O CCC identificou ainda que pelo segundo ano consecutivo, o índice abrange 15 países, que juntos representam quase 95% do PIB da América Latina. Dividido em três categorias – capacidade legal, democracia e instituições políticas, e sociedade civil e mídia –, o índice apresentou queda de 9% e 11% nas duas primeiras categorias, respectivamente; e um aumento de 3% para categoria da sociedade civil e mídia que, conforme levantamento, a mídia segue exercendo um processo de vigilância considerável sobre os problemas de corrupção no país.

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