Contra o feminicídio: Doutora Paula defende inclusão de psicólogos e assistentes sociais em todas as escolas da Paraíba - André Gomes
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Contra o feminicídio: Doutora Paula defende inclusão de psicólogos e assistentes sociais em todas as escolas da Paraíba

A deputada estadual Doutora Paula (Progressistas) apresentou, na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), um requerimento que propõe a inclusão obrigatória de psicólogos e assistentes sociais no currículo escolar de todas as escolas da rede pública. O objetivo é fortalecer a orientação de crianças e adolescentes, promovendo formação cidadã e a construção de uma consciência crítica contra o feminicídio e todas as formas de violência de gênero.

Durante seu discurso em plenário, a parlamentar destacou que a luta contra o feminicídio é uma pauta que acompanha seu mandato há anos e que, finalmente, tem ganhado maior compreensão e apoio no ambiente político e social. Ela celebrou a aprovação quase unânime da Emenda da Recursa Contra o Feminicídio, o que demonstra, segundo a deputada, que o tema passou a ser realmente compreendido pela maioria dos parlamentares.

Doutora Paula enfatizou que o feminicídio, definido por ela como “o homem matar uma mulher simplesmente pelo fato de ela ser mulher”, é um reflexo de uma cultura machista, sexista e misógina ainda muito presente na sociedade. Para mudar essa realidade, defendeu que a transformação precisa começar na escola.

“Eu só acredito nessa mudança a partir da educação, desde o primário. Se não mudarmos a educação das nossas crianças e jovens, não haverá mudança. A sociedade machista não vai se transformar sozinha; precisamos mostrar desde cedo que dignidade tem preço, e esse preço é a vida, não a morte”, afirmou.

Com o requerimento apresentado, a deputada propõe que cada instituição escolar conte com uma psicóloga e um assistente social, profissionais essenciais para trabalhar valores como respeito, igualdade e valorização das mulheres. A presença desses especialistas, segundo ela, permitirá um acompanhamento mais humanizado, preventivo e pedagógico.

“Esses profissionais poderão orientar crianças e adolescentes para que construam uma consciência digna, de valorização das mulheres. Basta de feminicídio, basta de assassinato contra mulheres”, concluiu.

A iniciativa reforça o compromisso do mandato de Doutora Paula com políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero, defendendo que a educação é o caminho mais eficaz para transformar mentalidades e prevenir futuras agressões.

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