Por meio de requerimento apresentado na Assembleia Legislativa da Paraíba, a deputada Doutora Paula (Progressistas) volta a solicitar ao Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança e da Defesa Social, providências urgentes no sentido de reforçar a segurança no município de São João do Rio do Peixe e dos municípios que compõem o Alto Sertão da Paraíba. O expediente tramita na Casa Epitácio Pessoa.
No documento (14.304/2021), a parlamentar diz ser imperioso esclarecer que a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, conforme é estabelecido pelo art. 144 da Constituição do Brasil.
Doutora Paula informa que em 2019 foram encaminhados requerimentos, de sua autoria, solicitando segurança para os municípios do Alto Sertão. Contudo, segundo a deputada, a situação persiste, tendo se agravado. “No mês de fevereiro passado, renovamos a solicitação ante o quadro de insegurança. Voltamos a requerer o pleito já que momento é de terror, sem querer exagerar”, acrescenta.
De acordo com a deputada, assaltos a mão armada em plena via pública, invasão de comércios e residências, tanto da área urbana como rural têm acontecido com frequência. “Os dispositivos policiais não têm dado conta dessas demandas, sendo necessário que sejam revistas as estratégias planejadas para tanto, fazendo com que possa ser aumentado o número de viaturas e efetivos policiais”, afirma.
Para a parlamentar, é exatamente este o ponto primordial da situação, o número de efetivos precário em quantidade e condições de trabalho, o que, segundo ela, não tem a menor condição de resolver o atual problema na região, realidade que justifica o pleito.
A deputada Doutora Paula tem, em seus pronunciamentos na ALPB, ressaltado que muitos dos municípios da região em questão fazem fronteira com municípios de outros estados, o que contribui para o estado atual de violência.
“Sabemos do empenho do governador e do secretário em fortalecer a política de segurança pública do Estado, assim como, da competência das polícias civil e militar em dar conta. Mas, o momento é de gerenciar ações com ajustes resolutivos que possam mudar o quadro de insegurança e medo, desta forma, retornar à tranquilidade da população sertaneja”, argumenta.
