Doutora Paula defende políticas públicas voltadas à criança e adolescente e destaca fragilidades durante pandemia - André Gomes
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Doutora Paula defende políticas públicas voltadas à criança e adolescente e destaca fragilidades durante pandemia

Doutora Paula também lembrou dos crimes cibernéticos. Segundo ela, em um mundo cada vez mais conectado, as crianças e os adolescentes se tornaram mais vulneráveis

A deputada estadual Doutora Paula (Progressistas) defendeu nesta quarta-feira (15) políticas públicas voltadas às crianças e adolescentes que neste momento de pandemia estão mais fragilizadas diante do coronavírus. A parlamentar destacou ainda o problema da exploração sexual que no Brasil é muito forte, alertando a população para que denunciem os casos por meio do principal canal de denúncias de crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes que é o Disque Denúncia Nacional, ou Disque 100, além da escuta protegida e também por meio da #espoded.

Durante a sessão, Doutora Paula destacou a fala do representante da Unicef no Brasil, Florence Bauer, no sentido de que a pandemia causada pelo coronavírus da Covid-19 tem feito, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro, vítimas silenciosas: crianças e adolescentes, para as quais é necessário haver maior esforço de todos para proteção e garantia de direitos. Para Florence, “as crianças são as vítimas ocultas da pandemia”.

A deputada disse que essa situação chama a atenção justamente no ano em que o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) completa 30 anos. “Apesar disso, sabemos que é preciso políticas que protejam as crianças e os adolescentes. No Brasil, a exploração sexual é uma situação grave e não podemos deixar de reconhecer que hoje no Brasil temos mais de 500 mil crianças exploradas. Fica aqui a minha indignação e revolta contra a falta de políticas públicas voltadas para a criança e adolescente. Ainda existe muito por se fazer e precisamos avançar nesse tema”, disse.

Doutora Paula também lembrou dos crimes cibernéticos. Segundo ela, em um mundo cada vez mais conectado, as crianças e os adolescentes se tornaram mais vulneráveis a esses tipos de crimes. Seus autores, que utilizam a rede para estabelecer contato direto com as vítimas, têm na internet uma maneira fácil, rápida e ainda pouco regulamentada de praticar ações criminosas. Segundo a pesquisa de 2016 do Unicef, apenas 36% dos jovens ouvidos acreditam fortemente saber quando alguém está mentindo sobre sua identidade na internet.

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