Doutora Paula é homenageada com Troféu Maria da Penha pelo trabalho em defesa da mulher - André Gomes
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Política

Doutora Paula é homenageada com Troféu Maria da Penha pelo trabalho em defesa da mulher

A deputada Doutora Paula (Progressistas) foi uma das homenageadas com o Troféu Maria da Penha, prêmio outorgado às mulheres que têm se destacado pelo trabalho e ações contra à violência de gênero, contra o feminicídio. “Esse troféu é um estímulo à reflexão e divulgação da Lei Maria da Penha”, declarou a parlamentar.

A entrega da honraria ocorreu na noite dessa terça-feira (30), em evento virtual conduzido pela jornalista Messina Palmeira, idealizadora do Troféu.

“Me sinto lisonjeada ao receber esse prêmio, para mim é motivo de orgulho. Quero dividir esse prêmio com todas as mulheres vítimas de feminicídio, de homicídio; mulheres violentadas fisicamente e psicologicamente”, acrescentou.

Ainda no discurso de agradecimento, Doutora Paula falou da história de Maria da Penha, cuja luta em defesa da mulher vítima de violência se transformou em lei federal. Doutora Paula lembrou que a luta para inibir, punir erradicar toda e qualquer violência de gênero faz parte da trajetória de Maria da Penha.

“A Lei é um reconhecimento da luta dela às violações contra os direitos da mulher”, comentou.

A deputada evocou as palavras de Maria da Penha que, em livro, disse o seguinte: “Sobrevivi, agora posso falar”.

“Mas quantas mulheres não podem falar. Quantas brasileiras, paraibanas, sertanejas não podem falar. Não podem pelo medo, pela situação de pobreza, por não ter trabalho. E por não saber como custear a vida de seus filhos. Isso é muito triste!”, exclamou.

Ao final do discurso, a deputada voltou a se emocionar: “É um momento mágico, uma beleza que não tem tamanho. O meu coração não cabe de alegria. Para mim, foi o maior prêmio que já recebi em minha vida, como médica e deputada estadual. Parabenizo as demais mulheres homenageadas”.

Desconstrução

A parlamentar disse que é preciso descontruir a sociedade machista, patriarcal que não aceita os direitos iguais entre homens e mulheres. “E a violência continua, a cada duas horas morre uma mulher por feminicídio no Brasil. A cada seis horas, morre uma mulher por homicídio familiar”, informou.

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