A deputada estadual Doutora Paula (Progressistas) fez um alerta às mulheres sobre a importância da prevenção ao câncer do colo do útero. Durante sessão na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) a parlamentar aproveitou a proximidade com o carnaval para chamar a atenção sobre as causas da doença, transmitida por meio de relações sexuais.
“Já estamos debatendo aqui essa questão do câncer do colo do útero e eu aproveito para fazer um relato muito importante porque o carnaval está se aproximando e eu acho que nessa aproximação os riscos são bem maiores com relação à saúde das mulheres. Esse vírus é sexualmente transmissível, muito frequente na população e seria evitável o contágio com o uso de preservativos. Na maioria das vezes a infecção não causa doença, mas em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir ao longo dos anos para o câncer. Por isso, é importante que as mulheres estejam alertas e usem camisinha na relação sexual. É preciso prevenir a doença”, afirmou Doutora Paula.
Ela também orientou que as mulheres façam exame citológico para garantir a prevenção do câncer. “Todas as mulheres precisam fazer o seu citológico anualmente. Porque através do citológico, quando você faz, você vai ter o diagnóstico de HPV. E aí vai se fazer o tratamento. Essa é a metodologia. Esse é o procedimento correto. Você faz o seu exame, vai encontrar o HPV, vai tratar e vai ter cura e vai trazer um benefício enorme para a saúde”, disse.
Câncer colo do útero
A presença do vírus e de lesões pré cancerosas são identificadas no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame preventivo. As vacinas contra o HPV são também muito importantes para prevenir infecções por estes vírus e, portanto, prevenir o desenvolvimento deste câncer. Outros fatores de risco para o desenvolvimento deste câncer são o tabagismo e a baixa imunidade.
Excetuando-se o câncer de pele não melanoma, o CCU é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
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