Comércio de artigos de vestuário e acessórios; serviços de cabeleireiro, manicure e pedicure; minimercados, mercearias e armazéns; lanchonetes e similares; serviços de promoção de vendas; e fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para o consumo domiciliar. Esses são os segmentos que, segundo levantamento realizado pelo Sebrae Paraíba, reúnem o maior número de pequenos negócios em Campina Grande, cidade que segundo dados da Receita Federal, do último dia 30 de setembro, conta com 33.478 micro e pequenas empresas registradas formalmente.
Ainda conforme o levantamento, a Rainha da Borborema, que neste domingo (11) completa 156 anos, registrou um aumento de 15,8% no número de pequenos negócios formais entre os meses de setembro de 2019 e setembro de 2020. No ano passado, segundo os dados da Receita Federal, a cidade encerrou o mês de setembro com 28.908 pequenos negócios, entre microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), passando, um ano depois, para a marca de 33.478 no último dia 30.
Considerando o número de novos pequenos negócios abertos apenas no mês de setembro, em 2019 a cidade contabilizou 505 novas pequenas empresas, número que este ano foi de 703, o que representa um aumento de 39,2%. No caso de 2019, dessas 505 novas empresas abertas em setembro, 430 eram microempreendedores individuais, 69 se enquadravam como microempresas e 6 como empresas de pequeno porte. Já em 2020, dos 703 novos pequenos negócios abertos em setembro na cidade, 601 são microempreendedores individuais, 89 são microempresas e 13 se enquadram como empresas de pequenos porte.
Para o gerente regional do Sebrae em Campina Grande, João Alberto Miranda, os números demonstram que, apesar da crise provocada pela pandemia do coronavírus, o empreendedorismo continua sendo uma alternativa viável, capaz de transformar realidades e contribuir com o desenvolvimento econômico e social da cidade.
“Campina Grande é a segunda maior cidade da Paraíba e carrega em suas raízes essa vocação para a atividade empresarial. Mesmo em um cenário de dificuldades como o que estamos vivendo atualmente, os pequenos negócios continuam se expandindo na cidade, demonstrando a força do empreendedorismo e a capacidade que as micro e pequenas empresas possuem para continuar contribuindo com o desenvolvimento da Rainha da Borborema”, enfatizou.