“Primeiro, é importante que se tenha alternância de poder. São quase 30 anos de um grupo comandando a confederação, tratando como algo particular para atender os seus interesses. Também falta diálogo com os prefeitos e existe uma postura centralizadora no comando da entidade”, argumentou.
Outro aspecto é a falta de representatividade de todas as regiões brasileiras. Para George, a região Nordeste, por exemplo, tem ficado alijada dos espaços de representatividade na diretoria da CNM. Entidades como a Famup têm conseguido furar a bolha pela postura combativa e atuante de seus integrantes, mas os espaços são sempre destinados às mesmas figuras. “Existe um grupo que se perpetuou no poder, deixando de fora outros atores que querem contribuir com o movimento municipalista. É preciso incluir mais representatividade nacional à CNM”, reforçou George.
27 anos no poder
“Mais de 90% dos prefeitos paraibanos já aderiram ao movimento, que busca construir uma diretoria que atue com diligência para garantir eleições livres, gestão participativa da entidade, fortalecimento das Associações Municipalistas e outros pontos”, comentou George, destacando que isso mostra a necessidade e a vontade de promover mudanças.
‘CNM com Renovação’