Heron Cid defende a legislação contra extremismo político: “Brasil está indo para o abismo” - André Gomes
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Heron Cid defende a legislação contra extremismo político: “Brasil está indo para o abismo”

O jornalista e pré-candidato a deputado federal, Heron Cid (PSB), lamentou o episódio envolvendo o tiroteio que resultou na morte do guarda municipal da cidade de Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), neste fim de semana, após suposta discussão política. Desde quando atuava no jornalismo, Heron Cid condena o extremismo político crescente, combustível perigoso para atos de violência. O jornalista defendeu leis mais duras contra crimes motivados por divergência política.

“Esse é um caso que constata o caminho do abismo para onde estamos indo. Precisamos de líderes capazes de reunificar o Brasil ao patamar de racionalidade e lucidez. Não podemos naturalizar isso. Discordar é legitimo e humano. Mas, não admitir essas diferenças, é violência. Para muitos, a discordância política é inaceitável, incabível, ao ponto das pessoas cortarem relações de amizades e familiares, de partirem para a agressão e para a prática criminosa. Estamos assistindo isso dos dois lados. Tem gente substituindo a força do argumento pelo argumento da força”, lamentou.

Para tentar coibir o aumento dessa prática nociva, ele defendeu a realização de ações educativas sobre o assunto e conscientização sobre tolerância política; punições mais rígidas de crimes e incitações de violência nas redes sociais; aumento de pena para quem matar por motivo político e até inelegibilidade e perda de funções públicas para quem cometer crime por motivação partidária. “Precisamos de ordenamentos jurídicos específicos para combater o extremismo ideológico”, reforçou.

Entenda o caso – Na madrugada do último domingo (10), uma provável briga por motivos políticos levou a morte do guarda municipal Marcelo Arruda, integrante do PT, que estava comemorando seu aniversário com temática partidária e de apoio ao pré-candidato Lula em uma associação.

Após uma troca de tiros, o policial penal federal Jorge Guaranho teria atingido Marcelo fatalmente. Guaranho faz parte da diretoria da associação onde a festa estava sendo realizada e teria se aborrecido ao saber do tema escolhido. Os dois homens teriam discutido e trocado tiros. Guaranho também foi atingido pelos disparos e está internado em hospital em estado grave.

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