O diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Marcus Alves, foi eleito, nesta quarta-feira (12), para compor a direção do Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados. A eleição foi realizada durante reunião que está acontecendo na sede da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Brasília.
“A minha eleição para o Fórum de Cultura das Capitais representa mais um reconhecimento do trabalho que a Fundação Cultural de João Pessoa vem desenvolvendo no âmbito local, estadual e nacional com as ações que fizemos desde o início da nossa posse, em 2021”, declarou Marcus Alves.
Entre as ações, ele cita, por exemplo, a criação da Companhia Municipal de Dança de João Pessoa, o Festival Cidades Criativas, além dos diversos editais. Esse reconhecimento, segundo ele, vem, principalmente, em razão do posicionamento da Funjope, em 2021 e 2022, pelo trabalho em defesa da Lei Paulo Gustavo junto com a antiga diretoria do Fórum presidida por Ana Maria Castro, a quem ele agradece pelo empenho e trabalho ao longo desses últimos anos.
“Também é importante ressaltar que hoje, aqui, estamos num trabalho intenso para formularmos uma carta-compromisso que todos os secretários de Cultura vão entregar, nesta quinta-feira (13), diretamente numa reunião com a ministra Margareth Menezes, onde vamos assumir os compromissos do nosso Fórum e apresentá-los ao Ministério da Cultura”, acrescentou.
O secretário executivo da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Gilberto Perre, saudou a nova diretoria destacando que os prefeitos têm tido muitas conquistas e isso acontece porque têm sonhos e se organizam antes, preparam a pauta. “É fundamental que esse tipo de rede funcione e isso qualifica o discurso dos prefeitos”, diz. Para ele, o discurso, do ponto de vista da cultura, que considera essencial para a população, exige que se apresente a demanda num discurso mais claro e objetivo, pautando o Congresso Nacional para que haja avanço.
“Primeiro, parabenizá-los por essa diversidade, inclusive de gênero. Uma mulher passando (a direção) para outra mulher. Estou muito feliz vendo isso, mas também pela diversidade das cidades contempladas tanto regionalmente quanto também de vocês terem aberto a possibilidade da participação de não capitais”, diz, referindo-se à participação de médias cidades. “Parabéns aos secretários de capitais por entenderem a importância desse diálogo um pouco mais democratizado no território para que as propostas possam avançar”, acrescenta Gilberto Perre.
Nos próximos dois anos, Marcus Alves passa a representar, junto com Fernando Guerreiro, da Fundação Gregório de Mattos (Salvador); Júlia Pacheco, secretária de Cultura de Niterói (RJ); e Gabriel Portela, secretário executivo de Cultura de Belo Horizonte, a nova diretoria que será presidida pela secretária de Cultura de Belo Horizonte, Eliane Parreiras.
Durante o evento desta quarta-feira, os participantes discutiram sobre a Lei Paulo Gustavo (LPG) e a nova Lei Aldir Blanc (LAB). Também debateram a respeito do Marco Legal da Cultura, do Sistema Nacional de Cultura e ainda sobre o Conselho Nacional de Cultura.