O ex-prefeito de Patos e deputado estadual Dinaldo Wanderley, de 69 anos, morreu na manhã deste domingo (24) vítima do coronavírus. O político estava internado no Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa. Ele teve uma pequena melhora no quadro se saúde na última sexta-feira, mas o quadro clínico evoluiu e o político teve que ser mais uma vez entubado. Nas redes sociais o filho, ex-deputado estadual e também prefeito de Patos, Dinaldinho Wanderley, lamentou a morte do pai.
“Deus muito obrigado por tudo, sou privilegiado do pai que tenho. Receba-o com os braços abertos, o Senhor terá a companhia de uma pessoa boa, agradável, amável, prestativa, de um coração grande e um amigo para todas as horas. Pai exemplar, amigo único, irmão dos irmãos, filho inesquecível, amor incondicional a sua cidade, são tantas as qualidades em só pessoa, que é impossível descrever. Meu coração de filho chora neste momento muito, dor enorme, mas prevalece a fé no Senhor Jesus que o receberá! Louvado seja nosso Senhor!”, postou em uma rede social o filho e ex-deputado estadual Dinaldinho Wanderley.
Dinaldo Medeiros Wanderley é natural de Patos, onde nasceu no dia 20 de junho de 1950. Era advogado, economista, empresário, ex-futebolista e político. Foi deputado da Paraíba e durante sua carreira política já foi prefeito de Patos por dois mandatos consecutivos, entre 1997 e 2005 sendo o primeiro prefeito reeleito. Era casado com a ex-deputada Edna Wanderley e tinha quatro filhos.
Se candidatou em 1992 ao cargo de prefeito de Patos, pelo PFL, ficando na segunda colocação, na eleição em que o então deputado estadual Ivânio Ramalho foi o vencedor. No pleito posterior, em 1996, concretizou o sonho concorrendo com a deputada Francisca Motta, conquistando 19.577 votos, contra 13.085. Em 2000, se reelegeu com 27.967 votos, contra 15.121 de Nabor Wanderley.
Foi eleito deputado estadual à Assembleia Legislativa da Paraíba em 2006, com 32.082 votos no estado, sendo que 14.456 na cidade de Patos. Tentou retornar, em 2008, para a Prefeitura de Patos, mas desta vez foi derrotado pelo antigo concorrente, Nabor Wanderley. Na Assembleia, conseguiu votação suficiente para a reeleição no ano de 2010, mas devido problemas jurídicos relacionados à sua gestão no Poder Executivo, foi impedido de assumir o mandato por causa da cassação do seu registro.