A nutricionista do Sistema Hapvida, Adilla Almeida, alerta que, dependendo dos ingredientes usados para a produção dos pratos típicos, como pamonha, mungunzá ou canjica, por exemplo, e da quantidade de consumo nos períodos festivos, pode haver um desequilíbrio nutricional. “Os pratos típicos da época são muito saborosos, podem ser nutritivos desde que se saiba com o que alinhar. Os excessos de açúcares e gordura, principalmente, podem tornar esses pratos muito calóricos e, assim, eles deixam de ser interessantes”, afirma.
Além dos ingredientes, outro ponto que merece atenção é a quantidade de comida ingerida. Nesta época do ano, que é mais fria, o corpo humano sente mais fome, como um mecanismo para obter energia e manter a temperatura corporal. Unindo este fato ao hábito de passar toda a festividade comendo sem controle, pode gerar problemas gastrointestinais, alterações nas taxas sanguíneas e aumento de gordura corporal.
A chave para ter um São João mais saudável e não deixar de comer as comidas típicas da região, de acordo com a nutricionista Adilla, é dar preferência a pratos tradicionais mais próximos ao seu estado natural, como milho assado ou cozido, pipoca, cuscuz e amendoim. Pedir porções menores do que o habitual, comer de forma consciente e devagar e beber bastante água também ajudam.
“Pode-se adequar a preferência por pratos mais naturais e reduzir o açúcar. Beba água, coma mais devagar e, assim, você se sentirá mais saciado. Prefira porções menores de bolos e atenção às bebidas alcoólicas! Saborei as delícias da época sem culpa, mas sem exageros”, recomendou.
Portanto, o mais importante neste período junino é se atentar aos excessos alimentares e aproveitar a oportunidade para diminuir o estresse, celebrar nossa cultura e colocar o corpo em movimento com familiares e amigos.