Pandemia afetou 58% dos jovens paraibanos e Assembleia aprova criação da Política de Saúde Mental da Juventude - André Gomes
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Pandemia afetou 58% dos jovens paraibanos e Assembleia aprova criação da Política de Saúde Mental da Juventude

Levantamento da Secretaria de Estado da Juventude da Paraíba revelou que a pandemia mexeu com a saúde mental de 58,3% dos jovens. Para buscar soluções para este problema, os deputados estaduais aprovaram, nesta terça-feira (19), durante sessão na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), o projeto de Indicação 1.078/22, de autoria da deputada Rafaela Camaraense (PSB), que cria a Política Estadual de Cuidado e Saúde Mental da Juventude.

De acordo com a deputada Rafaela, que usou a tribuna para abordar a temática, a pesquisa reflete muito o problema da saúde mental dos jovens. “Eles relataram que os principais problemas enfrentados neste período de pandemia foram: crise de ansiedade; estresse; problemas psicológicos; depressão; síndrome do pânico; sobrecarga emocional; tristeza; medo; insônia; solidão; entre outros. Além de apontar problemas, eles sugeriram soluções para auxiliar neste momento”, disse, lembrando que os jovens pedem a criação de centros sociais de apoio psicológico. Ou seja, eles pedem socorro no quesito Saúde Mental.

Segundo a Unicef, as novas gerações poderão sentir o impacto da pandemia na saúde mental por anos. Isso porque crianças e jovens tiveram que ficar longe do ambiente escolar, dos amigos, das brincadeiras e até de pessoas da família por muito tempo — elementos considerados fundamentais durante a infância. A estimativa sobre isso é preocupante: uma em cada sete crianças e adolescentes pode sofrer com algum transtorno mental no futuro.  A instituição também aponta que pouco tem sido feito para combater o problema: Apenas 2% dos orçamentos públicos de saúde no mundo são destinados para cuidados mentais.

“A pandemia trouxe graves problemas para a nossa saúde mental e afetou de forma muito intensa a juventude. São casos de depressão, síndrome do pânico, automutilação e suicido. Os jovens querem mais investimento na educação, criação de cursos, reformulação do ensino médio, oportunidade de trabalho, estágios remunerados, Criação de programas de acesso a internet, esporte e lazer”, destacou Rafaela.

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