O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Roberto Barroso, acatou nesta terça-feira (18) o pedido feito pelo relator de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), de nº 0001514-74.2014.6.15.000, que pede a inelegibilidade de Ricardo Coutinho (PSB), por suposto abuso de poder político no período de sua reeleição para governador, em 2014. O ministro Og Fernandes alegou o adiantado da hora para a leitura do seu voto que, segundo ele, era extenso.
Na sessão desta terça-feira, os advogados das partes envolvidas chegaram a fazer as sustentações orais. Os advogados Daniane Furtado e Harrison Targino, pela Coligação “A Vontade do Povo” questionaram as ações do então governador Ricardo Coutinho,a exemplo de grandes contratações e exonerações realizadas a servidores comissionados e temporários.
Na defesa de Ricardo Coutinho, o advogado Fernando Neves reaformou a legalidade e constitucionalidade das contratações e atos administrativos do Poder Executivo questionados na Aije. Ele também condenou a postura dos colegas, de trazerem ao julgamento fatos externos referentes à Operação Calvário e as acusações impostas ao ex-governador socialista.
