O vereador de João Pessoa, Thiago Lucena (PRTB), lamentou neste sábado (1) a morte do médico cardiologista e professor Marcos Aurélio Barros, aos 90 anos. O médico que é natural de Campina Grande e um dos fundadores do Hospital Samaritano, estava internado em uma UTI de um hospital particular da Capital desde o início da semana e não resistiu as complicações na saúde causadas pela Covid-19.
“Lamentamos a morte desse grande profissional que sempre se doou pelo próximo e pela medicina. Sua morte deixa uma lacuna na área médica da Paraíba. Deixo o meu mais profundo pesar por essa grande perda para o nosso estado. Que Deus possa confortar os familiares e amigos do médico Marcos Aurélio Barros que infelizmente perdeu a batalha contra esse inimigo invisível que tem nos causado grande dor”, disse Thiago.
Marco Aurélio de Oliveira Barros formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1958. Estagiou no Departamento de Cardiologia da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, em 1961; no Instituto Nacional de Cardiologia do México, em 1962. Em 1964, iniciou suas atividades na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) como instrutor de ensino; posteriormente, foi nomeado professor assistente, professor adjunto e, em 1978, conquistou o título de professor livre docente, doutor em Medicina.
Na UFPB, exerceu várias funções, como: vice-diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS); diretor do Núcleo de Medicina Tropical; fundador e coordenador do Programa de Residência Medica; e diretor-presidente da Cooperativa Cultural. Em 1970, ao lado dos médicos Augusto de Almeida Filho e Lavoisier Feitosa, criou o Hospital Samaritano. Foi também presidente do Programa Internacional dos Companheiros das Américas Paraíba-Connecticut (EUA) e da Academia Paraibana de Medicina, no biênio de 1997 a 1999.
