A pandemia causada pelo coronavírus mudou definitivamente a realidade mundial e a relação social entre as pessoas. Na educação, a forma de ensino teve que se readequar para garantir a manutenção do ano letivo. O ensino a distância chegou de forma definitiva e agora todas as escolas necessitam ter ao menos uma solução que funcione remotamente. Na Paraíba, diante de tal realidade, o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) tem cobrado do Governo do Estado um plano de educação que garante a manutenção e qualidade do ensino no pós-pandemia.
Nesta terça-feira (17), Dia Internacional dos Estudantes, o deputado Tovar cobra medidas urgentes na área educacional para que os alunos possam ter uma educação proativa no momento em que uma nova realidade for imposta. “É preciso que o Governo do Estado comece a discutir o futuro da educação. Vimos que a realidade de muitos alunos não condiz com um ensino remoto e precisamos mudar isso. Temos que encontrar formas inovadoras de oferecer educação aos estudantes dos quatro cantos dessa Paraíba. Acesso a internet, computador e celular ainda é um agente que dificulta o acesso à educação”, disse.
Diante de uma realidade nova no pós-pandemia, gestores, especialistas e empresários do setor articulam possíveis caminhos para um contexto totalmente novo, repensando a utilização de tecnologias, metodologias pedagógicas, relações socioemocionais, aproximações entre escola e família, bem como os fluxos entre os funcionários das instituições.
“Com as mudanças nas interações sociais, a expectativa é que, em um cenário pós-pandemia, tanto as relações como os próprios espaços, sejam afetados e reinventados. E é isso que a Paraíba precisa começar a discutir”, afirmou Tovar, apontando para uma nova realidade em que a escola deve ter, no futuro, um ensino híbrido.
Tovar lembra que pela dificuldade de acompanhar aulas remotas, muitos alunos abandonaram as escolas. Outros, não conseguiram acompanhar ou assimilar o conteúdo. “Temos que ter um plano B, pois só podemos transformar realidades através da educação e teremos uma geração inteira que deixou de aprender muito conteúdo em um ano que foi marcado por uma pandemia”, destacou.
