Uma em cada três advogadas já sofreu assédio sexual, segundo pesquisa da Internacional Bar Association. Mulheres advogadas recebem cerca de 27,4% a menos que os homens exercendo a mesma função, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estes temas, além dos desafios e conquistas das operadoras de Direitos, serão temas da live promovida pela Associação Paraibana da Advocacia Municipalista (Apam) e a Associação Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), que será realizada nesta terça-feira (15), às 20h30, Dia da Advogada.
A live, que será transmitida pelos perfis do Instagram da Apam (@apam.adv) e Abracrim (@abracrimparaiba), terá a participação da advogada municipalista, Idileide Araújo, e da advogada criminalista Patrícia Vanzolini.
Entre os temas abordados, as advogadas discutirão a questão do assédio sexual na profissão jurídica. Uma pesquisa da Internacional Bar Association (IBA) mostra que uma em cada três advogadas já foram assediadas sexualmente. O relatório baseia-se em dados coletados de cerca de 7.000 profissionais do Direito, em 135 países, conduzido pela Unidade de Política e Pesquisa Jurídica da IBA (LPRU) em colaboração com a empresa de consultoria Acritas. Os entrevistados fazem parte de escritórios de advocacia, empresas, gabinetes de juízes, governo e judiciário. A pesquisa mostra que em 75% dos casos de assédio sexual os incidentes não foram denunciados.
As advogadas são 49% do total de inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas nem 20% chegam a ser sócias nos grandes escritórios. Ainda ganham menos que os homens (27,4% a menos) desempenhando as mesmas funções e quase que diariamente, precisam se impor para ter direito assegurados e para que as suas prerrogativas não sejam desrespeitadas.
Perfis
Patrícia Vanzolini possui graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997), mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2014). Vice-Presidente da Associação dos Advogados Criminalistas de São Paulo – Abracrim-SP. É Diretora Adjunta do Instituto M133; advogada Criminalista Sócia do escritório – Brito, Vanzolini e Porcer Advogados Associados; professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie e do Complexo Educacional Damásio de Jesus; professora convidada da Escola Superior da Magistratura e da Escola Superior do Ministério Público e autora do “Manual de Direito Penal” pela Editora Saraiva dentre outras obras.
Idileide Araújo é formada pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB); tem especialização em Direito Processual Civil e em Ciências Criminais e Segurança Publica; atua em Consultoria e Assessoria Jurídica – Causas: Cíveis, Criminais, trabalhistas e Previdenciarias – 2000/atual; é ainda auxiliar de Administração – Prefeitura São José de Piranhas; professora de 1ª a 4ª serie do 1º grau Escola Estadual – Luiz Alberto de Paiva – São José de Piranhas; professora de 5ª a 8ª serie do 1º grau Escola Estadual de 1º grau Senador Argemiro de Figueiredo – Campina Grande; foi Tesoureira da OAB/PB Subseção de Cajazeiras/PB – Biênio 2008/2009; Procuradora Geral do Município de Monte Horebe/PB – 2004/2016; Secretaria Geral da OAB/PB Subseção de Cajazeiras/PB – Biênio 2010/2011; e advogada do Município de São José de Piranhas/PB – 2009 até os dias atuais.
