Vereador chama CRAS de cabaré e revolta marido de funcionária: “respeite minha mulher, cabra safado” - André Gomes
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Vereador chama CRAS de cabaré e revolta marido de funcionária: “respeite minha mulher, cabra safado”

Mais uma polêmica envolvendo a Câmara Municipal de Pedras de Fogo repercute de forma negativa nas redes sociais e em toda a cidade. Desta vez, o vereador Jurandir de Danda usou a palavra na Casa para chamar a Secretaria de Desenvolvimento Social da cidade de cabaré e revoltou o marido de uma das funcionárias do o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

Veja o vídeo no Blog do Cristiano Teixeira clicando AQUI

“Infelizmente não está fazendo nada, a não ser mostrar as funcionárias fazendo vídeo dançando. Isso é uma esculhambação, uma palhaçada. Isso é um cabaré”, disse o vereador.

A fala desrespeitosa do vereador revoltou o senhor Eduardo Belarmino, marido da assistente social, Wilma.

“Eu vou dar uma resposta a esse vereador incompetente de Pedras de Fogo. Ele foi para a Câmara falar que o CRAS é um cabaré. Vereador, cabaré pode ser a sua casa. Você aprenda a respeitar a mulher de um homem, seu cabra safado. Seu pai era um homem, mas você é um moleque, menino. Aprenda a respeitar a mulher de um homem, rapaz”, declarou.

Após a repercussão negativa do caso, as mulheres que trabalham na Secretaria de Desenvolvimento Social emitiram uma carta, cobrando respeito do parlamentar.

Sr. Presidente,

Srs. Vereadores,

Cidadãos Pedrafoguenses,

A despeito da fala do Vereador Jurandir Rodrigues Chaves Junior, na Sessão da semana passada, quando taxou a Secretaria de Desenvolvimento Social de “um cabaré”, nós, que fazemos aquela Secretaria, esclarecemos a esta Casa Legislativa e à população de Pedras de Fogo o seguinte:

– Boa parte da Secretaria de Desenvolvimento Social é composta por mulheres. São avós, mães, esposas e filhas, que deixam seus lares para cumprirem sua jornada diária, servindo à população de Pedras de Fogo.

– Ao taxar o nosso ambiente de trabalho de “cabaré”, sua Excelência, o Vereador, talvez por achar que está “protegido” por imunidade parlamentar, nos equipara a meretrizes. Em que pese a nossa solidariedade às avós, mães, filhas e esposas que precisam submeter-se às agruras da prostituição, não é essa a nossa missão na Secretaria.

– O mínimo que se espera de um parlamentar, representante do povo, é respeito e empatia pelas pessoas, e solidariedade para com os seres humanos. Com todo o respeito, não é isto que vem ocorredo nas sessões da Câmara, quando por vezes o Vereador Jurandir extrapola os limites do razoável, atacando indinstintamente autoridades, pessoas, órgãos e, agora, mulhres.

Assim, Srs. Vereadores, a nossa presença aqui, nesta quarta-feira, é para pedir o óbvio: respeito.

Não pagaremos na mesma moeda ao Vereador Jurandir. Ao contrário, trazemos para ele e para este ambiente, o que de melhor o sexo feminino tem a oferecer: compreensão, carinho, amor ao próximo, empatia, sentimento de fraternidade e respeito!

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