Por Fabiano Gomes
Em um cenário político onde o autêntico se torna raro, surge a figura de Zé Aldemir, um relicário da verdadeira política. Observo, com olhos de águia, o panorama político paraibano, e vejo Zé Aldemir como uma raridade: um político que pratica sua arte como um sacerdócio sagrado, nunca como um negócio banal.
Ele, reeleito e tendo criador de e escolher sucessores, navega nas águas turbulentas da política com uma bússola democrática única. Em Cajazeiras, ele prometeu e cumpriu: deixou o povo, através de uma sinfonia de pesquisas precisas e científicas, escolher seu candidato. Neguinho do Mondrian, o escolhido, não é um nome arrancado da cartola, mas uma escolha apoiada pelo coro popular.
Zé é diferente, não se confunde na multidão de políticos que jogam nomes ao vento sem ouvir a voz do povo. Ele é a prova viva de que a política, em sua essência, ainda pode ser obra de arte, um reflexo de integridade em um mundo frequentemente desprovido dela. Ele demonstra que ainda é possível ser um homem de palavra na política, um farol de esperança em um mar de incertezas. Zé Aldemir não apenas anda pela trilha da política, ele a redefine, provando que a política, na sua mais pura forma, é uma missão nobre, digna de respeito e admiração.