O Brasil ocupa a penúltima posição no ranking que avalia 18 países com perfis socioeconômicos semelhantes, ficando à frente apenas da Argentina, segundo o relatório Competitividade Brasil 2019-2020 da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A publicação também aponta que o País está na mesma posição há dez anos. O ambiente de negócios brasileiro também é mal avaliado no Ranking de Facilidade de se Fazer Negócios, ocupando a 124º posição entre 190 países.
Para o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), coordenador de Educação da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado, o resultado também é consequência da falta de investimentos na educação, que gera reflexos para diversos setores, incluindo a economia. “O desenvolvimento educacional e o desenvolvimento econômico caminham lado a lado. O Brasil não pode continuar com índices educacionais abaixo da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado vai continuar trabalhando para que pautas como a vinculação de repasses ao desempenho, como aconteceu com a aprovação do novo Fundeb, continuem avançando”, comentou o parlamentar. Além da posição desfavorável em ranking de competitividade, em 2020, de acordo com os Dados da Pesquisa “Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”, realizada pelo IBGE, mais de 700 mil empresas fecharam e 70% das 2,7 milhões que continuaram abertas sentiram os impactos financeiros da crise sanitária. Visando reverter este quadro, a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM) anunciou parceria com o Instituto Livre Mercado para reforçar as ações em prol do desenvolvimento econômico e da geração de emprego a partir do Poder Legislativo. A meta é tornar o Brasil um país livre do excesso de burocracia e facilitar a geração de riqueza. A partir desse projeto de cooperação, o Instituto Livre Mercado analisará as pautas tributárias, administrativas e regulatórias no Congresso e apresentará regularmente relatórios técnicos, que servirão de insumos para os parlamentares se posicionarem. Com a parceria, o Instituto Livre Mercado e a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado prometem diálogo aberto com setor produtivo, sociedade civil organizada e Academia. Frente Parlamentar – Presidida pelo deputado Kim Kataguiri (DEM), a Frente conta com a participação de 203 dos 513 deputados federais. “Queremos o Brasil entre as 30 melhores economias para se fazer negócios no ranking Doing Business, do Banco Mundial. E quem mais vai ganhar com isso é o cidadão, que vai ter mais liberdade para trabalhar e gerar emprego”, defende Kataguiri. Entre os 20 fundadores do Instituto Livre Mercado estão empresários, integrantes da sociedade civil organizada e alguns membros que acumulam passagem pelo setor público também, como o empresário Salim Mattar, ex-secretário de Desestatização, e Paulo Uebel, ex-secretário especial de Desburocratização. Ambos pediram demissão do Ministério da Economia em agosto, insatisfeitos com a condução de suas agendas no governo. |
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Brasil ocupa penúltimo lugar no ranking de competitividade e Pedro afirma que “desenvolvimento educacional e econômico caminham lado a lado”
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