O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Moreira, desembarga em Campina Grande esta semana a convite do deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) e do prefeito da Rainha da Borborema, Bruno Cunha Lima (PSD), para averiguar e discutir os problemas da transposição das águas do Rio São Francisco. Na semana passada, o parlamentar foi até p local e verificou a paralisação do bombeamento das águas para o estado da Paraíba.
“Precisamos entender o que de fato está acontecendo e o principal, resolver esse problema para que as águas do São Francisco cheguem às bacias na Paraíba. É importante receber o diretor-presidente da Codevasf para avaliar e observar a situação essa importante obra para todos nós paraibanos”, destacou Tovar.
Durante sua visita às obras da transposição, o deputado Tovar constatou a falta de gestão no Eixo Leste, que desemboca do Rio Paraíba. “Há um ano sem ter água bombeada para o território paraibano, o local se encontra esquecido e sem qualquer assistência”, disse o deputado.
Também na visita, Tovar foi até os municípios pernambucanos de Sertânia e Custódia, que também compõem o bombeamento no Eixo Leste, e verificou que em ambos, as obras não estão paradas. Em Sertânia, apesar da boa conservação, há retiradas clandestinas de água e furto de equipamentos. Já em Custódia, o parlamentar averiguou que a estação de bombeamento opera com capacidade reduzida, já que não possui aporte hídrico para a Paraíba.
O deputado lembrou ainda que é importante uma manifestação por parte do Governo do Estado. “Temos que saber o que a gestão planeja, se já há algo em andamento e quais são os projetos a serem executados com essas águas do Projeto de Integração. É preciso do engajamento do governador João Azevedo, já que a Paraíba é a maior interessada que a transposição continue”, pontuou.
Desde 2019, quando houve a suspensão do bombeamento no Eixo Leste, o deputado cobra ao Governo Federal ações efetivas para garantir o retorno do funcionamento no local. Ele lembra que os canais foram criados para reforçar a segurança hídrica, acabar com a seca, auxiliar agricultores e abastecer os municípios paraibanos.