Famup critica uso político da pauta da Enfermagem e mostra dados sobre falta de recursos - André Gomes
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Famup critica uso político da pauta da Enfermagem e mostra dados sobre falta de recursos

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, reafirmou nesta quarta-feira (15),  que não há condições dos municípios pagarem o piso da Enfermagem sem apoio do Governo Federal. A Associação fez um levantamento juntos às cidades paraibanas e constatou a dificuldade que as prefeituras enfrentam para o pagamento do novo valor à categoria.

George Coelho lamentou ainda a movimentação política em volta do tema e pede que o assunto seja tratado de maneira responsável e atenta também à realidade das pequenas cidades. Ele pontuou que nenhum prefeito ou prefeita é contra o piso, só busca condições para conseguir efetuar o pagamento.

O presidente ressaltou ainda que é necessário que o Governo Federal ajude no custeio, tornando assim possível o cumprimento do valor previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

“Os municípios não têm condição de pagar esse valor. Esse é um fato, não é falácia, e é baseado em pesquisa, levantamento e dados. É triste ver que parlamentares têm utilizado essa pauta de maneira política sem considerar também a realidade das cidades. Reconhecemos a importância dos enfermeiros, e por isso mesmo, queremos que as coisas sejam feitas da maneira correta, com o apoio do Governo Federal”, afirmou.

George lembra que o Governo Federal já custeia o pagamento de outras categorias da saúde, como os agentes comunitários em saúde e de combate a endemias. Com uma arrecadação muito maior do que cidades, o repasse da União tornaria possível o pagamento do piso. Sem esse auxílio há risco de suspensão das atividades, o que pode desencadear uma crise na saúde pública, com uma onda de desempregos e falta de assistência na rede de saúde pública.

Confira os dados levantados pela Federação:
João Pessoa – R$ 9 milhões por mês
Campina Grande – R$ 4,2 milhões por mês
Sousa – impacto de R$ 3,4 milhões por ano
Patos – impacto de R$ 1 milhão por mês
Cabedelo – impacto de R$ 999.582 por mês
Guarabira – R$ 900 mil por mês
Sapé – R$ 270 mil por mês

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