A deputada estadual e secretária da Mulher na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Doutora Paula (Progressistas), destacou nesta quinta-feira (25), durante sessão especial de lançamento da campanha Brasil sem Misoginia, com a presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que a sessão especial garantiu mais visibilidade à iniciativa e foi importante para sensibilizar a população sobre o combate a violência contra a mulher. A parlamentar defendeu a elaboração de políticas públicas capazes de combater a misoginia no país.
“A campanha vem para fortalecer o combate a misoginia. Precisamos de políticas públicas que sejam capazes de acabar com a misoginia e garanta igualdade de gênero. Vemos que a violência contra as mulheres aumenta a cada dia e precisamos dar um basta. A presença da ministra na nossa Assembleia Legislativa foi importante para alcançarmos o maior número de parceiros no enfrentamento contra essa violência. Nosso mandato tem trabalhado nesse sentido, com o objetivo de reduzirmos ao máximo a violência contra as mulheres no nosso estado”, disse Doutora Paula.
A ministra Cida Gonçalves destacou que uma das missões da campanha ‘Brasil sem Misoginia’ é combater o feminicídio, sendo a misoginia parte propulsora de todas as formas de violência contra a mulher. Somente em 2022, 1.400 brasileiras foram mortas simplesmente por serem mulheres, conforme o Anuário da Segurança Pública. Segundo ela, aumentou a intolerância e o ódio no país e o ministério tem enfrentado o problema em diversos eixos, sobretudo na educação. “Precisamos trabalhar uma ressocialização da sociedade brasileira para a paz”, disse.
A campanha Brasil sem Misoginia tem como objetivo mobilizar os mais diversos setores da sociedade para o combate ao ódio e à discriminação e violência contra a mulher. Desenvolve ações junto com Google, Facebook, Meta e Youtube para combater o discurso de ódio e s exposição, por meio da divulgação de fotos íntimas e falsas, de mulheres nas redes sociais. Conforme a ministra, a campanha também tem como foco o combate à violência de gênero, à desigualdade salarial entre homens e mulheres, a prevenção da violência doméstica e a ampliação da presença feminina nos espaços de poder.