Processos por racismo e intolerância religiosa crescem 17.000% e Jutay pede que pessoas denunciem e busquem justiça – André Gomes
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Processos por racismo e intolerância religiosa crescem 17.000% e Jutay pede que pessoas denunciem e busquem justiça

A intolerância religiosa é o ato de discriminar, ofender e rechaçar religiões, liturgias e cultos, ou discriminar, agredir pessoas por conta de suas práticas religiosas e crenças. Levantamento da organização JusRacial, baseada em dados dos sistemas do Judiciário brasileiro, mostra que o número de processos por racismo e intolerância religiosa cresceu 17.000% nos tribunais do país entre 2009 e 2023. No primeiro ano do levantamento, o número de processos era de 1.011. No ano passado, o número foi de 176.000.

Para combater essa prática, o deputado estadual Jutay Meneses (Republicanos) defendeu, neste domingo (21), Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, que as pessoas tenham coragem de denunciar e que busquem justiça. Ele vem trabalhando na elaboração de proposta que tem o intuito de esclarecer sobre as práticas que caracterizam intolerância, criar uma cultura de respeito e incentivar que as pessoas denunciem esse crime.

O deputado lembra do caso das igrejas evangélicas da região metropolitana de João Pessoa que foram pichadas no dia das eleições de 2022. Nas paredes das instituições, vândalos escreveram palavras chulas e ofensivas. Pelo menos três igrejas em Santa Rita foram alvo da ação. Além das filiais da Igreja Universal, a Igreja Internacional da Graça também foi pichada. No Brasil, a pichação é considerada crime ambiental e passível de prisão e multa.

Para Jutay, nos tempos atuais onde o desrespeito e a intolerância prevalecem é preciso refletir e se posicionar de forma contrária ao desrespeito. “É sempre bom lembrar que quem prega o amor receberá o amor de volta, mas quem destila o ódio não deveria ser aplaudido por isso”, disse.

Disque 100

É um serviço de disseminação de informações sobre direitos de grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos humanos. O canal do Governo Federal recebe, analisa e encaminha as queixas para o órgão responsável pela investigação, proteção ou responsabilização.

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